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Pterígio

A Oftalmovilas já se transformou em referência, graças ao atendimento acolhedor, profissionais especializados e equipamentos de última geração. Tudo para levar até você um cuidado especial no tratamento de doenças como o pterígio. Também conhecida popularmente como “carne crescida nos olhos” ou, simplesmente, “carne nos olhos”. Saiba agora um pouco mais sobre essa enfermidade que causa tantas dúvidas na população.​
 
O que é pterígio?

O pterígio no olho é uma lesão que geralmente cresce lentamente ao longo da vida sobre a superfície da córnea em direção à pupila. Pode, inclusive, até parar de crescer em determinada altura. Em casos avançados, o pterígio pode crescer de tal maneira que cobre a pupila e interfere na visão.
Os níveis dessa doença ocular podem variar desde uma lesão pequena a lesões grandes, agressivas ou fibrovasculares que podem distorcer a topografia da córnea e em casos avançados podem ocluir o centro ótico da córnea.

O pterígio é mais frequente em adultos jovens com idades entre os 20 e os 40 anos. É uma doença que parece ser mais comum em homens do que em mulheres. Ao contrário do que se imagina, normalmente, não é um problema grave. Mas pode, no entanto, provocar sintomas bastante desagradáveis.

Dr. Igor esclarece:

Dr. Igor Marcelo Oliveira Mesquita
CRM 14600
Especialidades: Cirurgia Plástica Ocular, Oftalmologia Geral, Órbita, Ptose e Vias Lacrimais.

– Pode ser provocado por fatores hereditários ou ambientais e tem maior incidência em regiões tropicais, onde o clima é mais seco e quente;
– O pterígio ocorre em pessoas que passam bastante tempo diante do ar livre, com vento, principalmente durante o verão e com exposição prolongada ao sol;
– Fatores hereditários, ambientes com poeira e o ressecamento dos olhos também favorecem o surgimento do pterígio;
– O pterígio nos olhos é, muitas vezes, precedido de outra degenerescência da conjuntiva, chamada de pinguécula, uma espécie de neoformação amarelada ou avermelhada na conjuntiva perto da córnea;
– A pinguécula pode impedir que as lágrimas revistam a superfície ocular de forma uniforme, causando ressecamento e sensação de corpo estranho no olho.

O tratamento

No início, o tratamento pode ser clínico. É importante um acompanhamento oftalmológico para se fazer a proteção adequada dos olhos, como uso de óculos escuros e/ou lágrimas artificiais para evitar o ressecamento. Quando o pterígio apresenta aspecto avermelhado e irritado, é possível que se aplique gotas e pomadas oftálmicas específicas para reduzir a inflamação.​

Existem casos em que a cirurgia é indicada com o objetivo de que o pterígio não alcance a pupila ou deixe manchas de difícil remoção na córnea, além de poder diminuir a visão ou se tornar antiestético. No entanto, mesmo com uma cirurgia bem executada, o pterígio pode ocorrer novamente, principalmente se a pessoa continuar exposta aos raios ultravioletas do sol, sem a proteção de um óculos  de sol adequado.
A melhor forma de prevenir o pterígio é usando  óculos de sol com proteção contra  raios ultravioletas.​

A cirurgia de pterígio

Sem um enxerto conjuntival, a taxa de pterígio recidivado pode ser elevada (cerca de 30%). A remoção de pterígio com um enxerto conjuntival ou amniótico, está associada a um menor risco de recidiva que pode oscilar entre 5% e 10%.

Pós-operatório

Na cirurgia do pterígio, o pós operatório não é doloroso. Muitas vezes, os doentes são aconselhados a usar colírios de esteroides durante várias semanas ou meses, podendo assim reduzir a inflamação e a probabilidade de recidiva do pterígio.

Os doentes precisam de ser cuidadosamente seguidos durante um ano. Cerca de 97% das recidivas ocorrem durante os primeiros 12 meses após a cirurgia.

 A recuperação

Na cirurgia de pterígio, o tempo de recuperação e repouso são curtos, podendo os doentes retomarem o trabalho ou atividades normais alguns dias após a operação.

São, no entanto, necessários alguns cuidados adicionais nos primeiros dias após a cirurgia de pterígio. Os doentes, geralmente, precisam usar um oclusor no olho operado durante os dois primeiros dias (24 horas).
O curativo também pode ser feito com lente de contato e o paciente não precisa sair com o olho ocluído.

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